Como a Inteligência Artificial pode ajudar na gestão dos aeroportos

A tecnologia, com o auxílio da inteligência artificial, otimiza o monitoramento dos aeroportos

Redação Publicado em 08/06/2023, às 10h00

- Foto: Luís Neves

Seguindo na mesma linha das cidades inteligentes, que têm conquistado cada vez mais espaço no Brasil e no mundo, os aeroportos inteligentes estão se popularizando. Afinal, tanto as companhias aéreas quanto a gestão dos aeroportos já notaram o quanto a aplicação de tecnologia nesses espaços é vantajosa. 

No ano passado, ao todo, mais de 67 milhões de pessoas voaram pelo Brasil, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Justamente para ajudar no controle de tudo o que acontece nas dependências dos aeroportos, recursos tecnológicos como Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data Analytics podem ser aplicados a sistemas de monitoramento por vídeo para identificar situações de risco e preveni-las.

Segundo Eduardo Vargas, Business Development Manager no Brasil da Graymatics, empresa de processamento de multimídia cognitiva, nos aeroportos, a grande quantidade de pessoas e objetos circulando a cada minuto combinados às possíveis falhas de comunicação e interpretação humanas são um desafio para a gestão do ecossistema de tráfego aéreo.

Para se ter uma ideia, somente no aeroporto internacional de Guarulhos, cerca de 34,4 milhões de passageiros circularam em 2022. Ao todo, foram 243 mil voos. Já o aeroporto de Congonhas totalizou 18 milhões de passageiros transportados no mesmo período, contextualizou Vargas.“Imagine como é desafiador para as equipes de controle mapearem e comunicarem tudo o que acontece durante o dia nesses locais”.

O executivo explica quais são as possíveis aplicações de processamento cognitivo multimídia, ou seja, tecnologia avançada de software acoplada ao monitoramento por vídeo, para uso em aeroportos de diferentes formas.

Existem diversas aplicações possíveis de processamento cognitivo multimídia em aeroportos – tudo vai depender das necessidades e particularidades de cada um deles. As lojas, por exemplo, podem monitorar filas de clientes nos aeroportos. Também é possível monitorar os galpões onde os aviões estacionam ou auxiliar com manutenção preditiva e muito mais”, disse Vargas.

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