Marinha e força aérea da Itália operam aeronaves do mesmo modelo e visam capacidade conjunta
Por André Magalhães Publicado em 31/01/2022, às 11h50 - Atualizado às 23h26
Capacidade espeicial do F-35B é um facilitador para operações em porta-aviões | Foto: Divulgação
No dia 27 de janeiro, a pequena ilha italiana de Pantelária, no Mar Mediterrâneo, foi palco de um treinamento conjunto entre a força aérea e marinha italiana com seus caças furtivos F-35B.
Ambas as forças armadas operam aeronaves do mesmo modelo, que têm capacidade de fazer decolagens curtas e pousos verticais (Stvol, na sigla em inglês).
O arquipélago proporcionou condições ideais para a operação das aeronaves militares, pois o aeródromo local não é adequado para operações de caças convencionais, ou seja, que necessitam de grandes extensões de pista para decolar ou pousar.
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Ação integrada fortaleceu o treinamento entre os pilotos de ambas as forças, até pelo motivo que almejam uma capacidade conjunta das aeronaves.
Em novembro passado, outro significativo marco aconteceu quando houve o primeiro pouso de um F-35B no porta-aviões Cavour.
A Itália é um dos principais operadores internacionais do caça de quinta geração: ao todo serão quinze unidades da versão F-35B para cada força.
A força aérea irá utilizar o F-35B como substituto do AMX, aeronave que também é operada no Brasil sob a designacão A-1. Já na marinha italiana o avião vai ocupar o lugar do AV-8B Harrier II, o primeiro avião operacional a oferecer capacidades de pouso e decolagem vertical.