Caças A-29 Super Tucano da FAB perseguiram e atiram em avião após piloto desobedecer ordem de pousar
Por André Magalhães Publicado em 03/07/2022, às 17h00
Um avião usado pelo tráfico de drogas e carregado de entorpecentes foi perseguido e abatido por caças da Força Aérea Brasileira neste domingo (3). A perseguição ocorreu entre os estados do Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Imagens que estão circlunado a internet mostram algumas cenas da perseguição, porém, ao contrário do que foi divulgado o avião não foi abatido. De acordo com a nota oficial da FAB, o piloto interceptado não respondeu aos questionamentos dos militares e a partir deste momento o avião foi considerado suspeito.
"O avião, sem contato com o controle, descumpriu todas as medidas de policiamento realizadas, mostrando-se hostil", publicou a FAB.
Seguindo o procedimento previsto pela Lei, a defesa aérea comandou o disparo do tiro de aviso. Ainda sem retorno, a aeronave foi considera hostil. Os A-29 Super Tucano então executaram os procedimentos de tiro de detenção, onde efetivamente existe o disparo contra o avião hostil e que impede a sequência do voo e força um pouso em local descampado.
O piltoto conduziu um pouso forçado no estado de São Paulo, na região entre cidades de Jales e Pontalinda. A partir deste momento a Polícia Federal tomou frente e apreendeu 500 quilos de pasta base de cocaína.
Quando uma aeronave é considerada suspeita a força aérea conduz uma série de etapas para verificação do plano de voo, origem e destino, entre outros. O interrogatório é feito através do rádio, com conversas com o piloto do avião interceptado. Em caso de negativa de respoder aos militares ou obdecer a ordem de pouso, o Super Tucano conduz o tiro de aviso, para mostrar que o caça está armado e que deverá atirar contra o avião interceptado. Ao descumprir mais essa etapa, por fim, é disparado o tiro de detenção.