Bombardeiros dos EUA são escoltados por caças da Otan durante guerra na Ucrânia

Bombardeiros B-52 voaram ao lado de caças italianos e gregos sobre o Mediterrâneo e Mar Negro

Por André Magalhães Publicado em 09/03/2022, às 18h40

Bombardeiro B-52 Stratofortrees ainda é o punho de aço da força aérea dos EUA - Otan

Caças italianos F-35, Eurofighter Typhoon e os gregos F-16 escoltaram dois bombardeiros B-52H Stratofortress dos Estados Unidos em um voo sobre determinadas áreas do Mar Mediterrâneo e do Mar Negro na segunda-feria (7/3).

Os B-52 decolaram da base aérea inglesa de Fairford e conduziram voos pela Europa central onde praticaram exercícios com os Controladores de Ataque Terminal Conjuntos Aliados (JTACs) da Romênia.

“A integração entre caças de quinta geração e bombardeiros legados garante a interoperabilidade dos aliados que contribui diretamente para fornecer uma dissuasão e defesa robustas da aliança", publicou a Otan.

Os veteranos bombardeiros norte-americanos chegaram ao Reino Unido (onde estão baseados) no dia 10 de fevereiro. Os Estados Unidos conduzem rotineiramente a Força-Tarefa de Bombardeiros – missão que consiste em intensos treinamentos com forças aérea aliadas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

A presença destas clássicas aeronaves que podem transportar armas convencionais e nucleares acontece em meio à guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que está em sua segunda semana.

F-35s and Eurofighters from @ItalianAirForce 🇮🇹 and F-16s from @HAFspokesman 🇬🇷 escorted two @usairforce 🇺🇸B-52s throughout the Mediterranean Sea and Black Sea Region while integrating with @MApNRomania 🇷🇴 JTACs #NATO @NATO

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— NATO Air Command (@NATO_AIRCOM) March 9, 2022

Países da aliança militar da Otan estão reforçando suas forças no leste europeu por causa do conflito armado. Tropas, veículos militares, armas, caças e helicópteros já estão de pronta resposta no flanco oriental da aliança.

A Otan não quer entrar diretamente no conflito, pois isso significaria um embate direto com a Rússia. Vale lembrar que tanto Moscou quanto alguns países da organização possuem armas nucleares.

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