Bombardeiro dos EUA sobrevoa rotas marítimas do Oriente Médio

Missão conduzida pelos B-1B foi realizada em parceria com países aliados da região

Por Edmundo Ubiratan Publicado em 01/11/2021, às 15h00 - Atualizado às 16h24

Bombardeiro B-1B Lancer em voo ao lado dos caças F-15I de Israel

Os Estados Unidos deslocaram um bombardeiro estratégico B-1B Lancer para uma missão que sobrevoou importantes vias marítimas do Oriente Médio, incluindo Estreito de Ormuz, o Mar Vermelho e o Canal de Suez. O exercício ocorreu no dia 30 de outubro, contando com a presença de aviões de forças aéreas aliadas da Arábia Saudita, Bahrein, Egito e Israel.

A manobra militar teve como objetivo ampliar a cooperação entre os países da região, além de demonstrar o rápido poder de resposta dos Estados Unidos caso algum de seus aliados ou importantes vias marítimas forem atacadas.

Um dos temores atuais é que o Irã possa retomar seus ataques aos navios que trafegam pela região, considerada uma das mais importantes do mundo para o tráfego marítimo.

Além do bombardeiro, ainda participaram do exercício combinado os caças F-15I de Israel e da Real Força Aérea Saudita, assim como os caças F-16 do Bahrein.

Unwavering commitment! @IAFsite F-15s joined a @usairforce B-1B Oct. 30 as part of a #PresencePatrol across the CENTCOM AOR. The mission, the fifth of its kind in 2021, was flown to deliver a clear message of reassurance across @CENTCOM AOR. #StrongerTogether @AFGlobalStrike pic.twitter.com/YmP6IKjJrZ

— US AFCENT (@USAFCENT) October 30, 2021

A missão conjunta foi considerada importante por todos os participantes, com a Arábia Saudita afirmando que a aliança com os Estados Unidos mantém a estabilidade regional. “Este exercício destaca capacidades, controle aéreo e integração operacional sendo uma continuação da cooperação conjunta entre a Força Aérea Real Saudita e a Força Aérea dos Estados Unidos para manter a segurança e estabilidade da região”, afirmou o governo saudita em nota oficial.

Os B-1B são parte da tríade de bombardeiros pesados dos Estados Unidos, podendo voar acima da velocidade do som e realizar ataques aéreos de alta precisão mesmo a baixa altura. Atualmente a expectativa é que o avião seja aposentados até meados do final da década, sendo substituído pelo B-21 Raider, um novo modelo com capacidades mais amplas e que também deverá aposentar os B-2 Spirit, este com capacidade nuclear.

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