Sistema EPGS vai proporcionar uma melhoria de 30% na eficiência de combustível do avião
Por André Magalhães Publicado em 12/01/2022, às 10h10 - Atualizado às 10h30
Primeiro voo do B-52 foi em 1952, desde então, várias versões foram desenvolvidas | Foto: Divulgação
A empresa Collins Aerospace foi selecionada pela Boeing para atualizar o sistema de geração de energia elétrica (Epgs, na sigla em inglês) do bombardeiro B-52H, o que vai contribuir para a maior vida útil da aeronave.
O novo sistema vai substituir o atual instalado na aeronave, com a nova tecnologia do equipamento, será possível uma melhoria de 30% na eficiência de combustível do avião militar.
“Nosso novo EPGS para o B-52 alavancará a tecnologia comercial comprovada para oferecer suporte a operações de aeronaves mais ecológicas, além de abrir caminho para futuras melhorias de plataforma que prolongarão a vida útil operacional do Stratofortress nas próximas décadas", disse Stan Kottke, vice-presidente de Sistemas de Energia Elétrica da Collins Aerospace.
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Ao todo serão oito geradores por aeronave, o que representa uma redundância, algo de muita importância na aviação.
Os novos sistemas da Collis serão compatíveis com futuras atualizações da aeronave como, aviônicos, radar e demais sistemas de missão. Todavia, a Collis Aerospace também irá fornecer ao B-52 novas rodas e freios de carbono.
A Força Aérea dos Estados Unidos quer manter o bombardeiro voando por mais longo tempo, o plano é manter os B-52 voando até a década de 2050, para isso uma completa modernização deverá acontecer.
Outro importante passo nesta modernização foi a escolha do novo motor que vai equipar o Stratofortress, a Rolls-Royce vai instalar em cada aeronave oito motores F-130, os novos motores irão manter o clássico avião voando por mais 30 anos.