Comandante da Aeronáutica informou que o presidente Jair Bolsonaro autorizou elevar a frota para 40 caças
Por André Magalhães Publicado em 22/04/2022, às 11h45
A Força Aérea Brasileira confirmou hoje (22), que vai adquirir um lote adicional do Gripen, composto por mais quatro unidades do F-39E, o modelo monoposto. Embora seja uma aquisição pontual, o novo contrato elevará a frota para 40 caças.
A confirmação ocorreu durante a cerimônia em comemoração ao Dia da Aviação de Caça, ocorrida na base aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, quando o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Baptista Junior, anunciou que o presidente Jair Bolsonaro autorizou a aquisição de mais quatro unidades do Gripen E.
O comandante da Aeronáutica ainda disse que a operação dos Gripen será feita em mais uma base aérea, que será escolhida mais adiante.
No vídeo acima o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Bapitsta Jr, comenta a compra a partir do minuto 27:36
"Agradeço novamente o presidente Jair Bolsonaro por autorizar que o contrato de aquisição dos Gripen seja alterado, no sentido de serem acrescidas mais quatro aeronaves. Que nos possibilitará iniciar os estudos para implantação destes vetores em mais uma base aérea, a ser decidida oportunamente pelo alto comando da aeronáutica", disse Baptista Junior.
O brigadeiro do ar também disse que serão iniciados estudos preliminares para a aquisição de um segundo lote dos Gripen, que serão fundamentais para a composição de novas unidades aéreas, em especial para substituição dos veteranos F-5M. O brigadeiro já havia comentado sobre o interesse da compra de um segundo lote em outras oportunidades. Contudo, a quantidades no novo acordo ainda é desconhecida.
Acredita-se que um segundo contrato poderá chegar aos 30 aviões, elevando a frota total para 70 caças, pouco mais da metade da número considerado realista e ideal para as necessidades da Força Aérea Brasileira.
O acordo atual, assinado em 2014, permitiu a compra de 36 caças Gripen, sendo 28 modelos F-39E (monoposto) e oito F-39F (biposto).
Os aviões ( do primeiro lote 36+4) serão operados na base aérea de Anápolis, em Goiás, sob responsabilidade do 1º Grupo de Defesa Aérea (1º GDA).
Um dos destaques deste acordo é a participação do Brasil no desenvolvimento das aeronaves, incluindo o desenvolvimento do modelos biposto que serão montados em território nacional.