Ritmo de produção do Boeing 737 MAX vai aumentar de 31 para 50 unidades até meados de 2025
Por Wesley Lichmann Publicado em 31/03/2023, às 10h50
Diante de novos contratos de vendas e com a crescente procura por viagens aéreas, a Boeing vai aumentar a cadência de produção do 737 MAX 'muito em breve', disse ontem Stan Deal, presidente e diretor executivo da divisão comercial da empresa.
Ainda de acordo com o executivo, a fabricante está progredindo no processo de certificação do MAX 7. A empresa espera que o modelo seja certificado até o final do ano pela autoridade de aviação civil norte-americana (FAA, na sigla em inglês).
De acordo com os dados divulgados pela Boeing, a taxa de produção do programa 737 MAX está em estabilizado em um ritmo de 31 unidades por mês. Ainda que esteja enfrentando problemas na cadeia de suprimentos, a empresa tem como meta produzir 50 aviões do modelo ao mês dentro do prazo de dois anos.
Em 2025, a fabricante espera atingir um ritmo de produção que seja capaz de entregar cinquenta aeronaves da família de corredor único MAX e dez unidades do popular jato de dois corredores 787 Dreamliner, cuja a taxa média mensal de manufatura tem sido inferior a cinco unidades.
Com a crescente retomada, a Boeing terá que encontrar soluções para solucionar sua cadeia de suprimentos e atender a demanda de seus clientes. Em 2022, a empresa obteve 774 pedidos. Do total, a família de jatos MAX acumulou 561 pedidos no ano.
No período, a Boeing entregou um total de 480 aeronaves entre aeronaves de fuselagem estreita e de dois corredores, alta de 40% na comparação um ano antes. Foram entregues 374 aviões 737 MAX.
No ano fiscal encerrado em dezembro de 2022, a carteira de pedidos da Boeing totalizava 4.578 aviões.