Oito aeronaves foram retiradas de serviço para realizar reparo de emergência
Por Gabriel Benevides Publicado em 28/08/2020, às 17h00 - Atualizado às 18h12
Falha foi ocasionada possivelmente durante o processo de montagem dos aviões
A Boeing encontrou defeitos estruturais em algumas unidados do Boeing 787 recém fabricados, forçando a retirada imediata de serviço de oito aeronaves ao redor do mundo. Segundo o fabricante norte-americane, as falhas estão relacionadas a duas seções de fuselagem próximo da seção traseira da aeronave.
A falha pode causar danos estruturais, incluindo a possibilidade da fuselagem não suportar o estresse durante o voo. De acordo com o The Air Current, o problema foi descoberto após terem sido verificados problemas de fabricação na junção das seções de fuselagem 47 e 48.
Não é a primeira vez que a Boeing enfrenta problemas envolvendo o 787, em 2010 um problema semelhante afetou cinco aeronaves. Três anos depois, um superaquecimento nas baterias causou uma série de incêndios, tornando o 787 o primeiro modelo do fabricante a ser proibido de voar em todo o mundo.
"Determinamos que oito aviões entregues da frota do 787 entregues foram afetados e, portanto, devem ser inspecionados e reparados antes da operação contínua", disse um porta-voz da Boeing.
As oito unidades que apresentam o defeito fazem parte da frota da Air Canada, United Airlines e Singapore Airlines, sendo que duas últimas operadoras não estão utilizando seus aviões, que estão paralisado por conta da pandemia do coronavírus.
A Boeing também disse que entrou em contato com a FAA, a agência de aviação civil dos Estados Unidos, e que uma investigação sobre o ocorrido já se encontra em andamento.