Objetivo é trazer carga com 400 respiradores e 1,6 milhão de testes rápidos da Covid-19
Redação Publicado em 22/05/2020, às 13h00 - Atualizado às 14h03
Azul voará para a China pela primeira vez e utilizará seus recém-chegados A330neo
Em apoio a complexa logística de apoio ao combate a pandemia do novo coronavírus, a Azul Cargo Express voará para a China para trazer 400 respiradores e 1,6 milhão de testes rápidos da COVID-19. Os equipamentos vão ser destinados ao sistema público de saúde do Brasil, que vem enfrentando dificuldades com a rápida ocupação dos leitos de UTI.
Além de ser a primeira vez que a Azul vai voar para a China, o voo será realizado por um recém-chegado Airbus A330-900neo, a maior e mais moderna da frota da empresa. O modelo oferece maior capacidade que os A330 de primeira geração.
Estão previstos dois voos para a China. O primeiro tem como destino Pequim, quando decolou ontem (21) de Campinas, e será responsável por trazer o lote de 400 respiradores. Antes de chegar à cidade chinesa, o voo realizou uma escala em Amsterdã, na Holanda. A previsão é de que o retorno para o Brasil aconteça no dia 25 de maio, com partida de Pequim e chegada no aeroporto internacional de Guarulhos.
O segundo voo terá como destino o aeroporto de Qingdao, que serve como principal acesso à cidade de Guangzhou, no interior da China. A expectativa é que o voo ocorra ainda nesta semana, quando deverá trazer 1,6 milhão de testes rápidos para COVID-19.
“Essa pandemia tem trazido alguns desafios importantes para o nosso segmento cargueiro. Pela primeira vez em nossa história, vamos à China para trazer uma carga essencial que pode ajudar a salvar a vida de tantas pessoas que estão sendo acometidas com essa doença. Estamos muito orgulhos de planejar e executar essa operação, trazendo esses equipamentos tão vitais para o nosso país”, afirma Izabel Reis, diretora da Azul Cargo Express.
A Azul Cargo Express vem utilizando as duas aeronaves cargueiras Boeing 737 400F e os porões dos aviões de passageiros para ampliar sua capacidade de oferta diante dos desafios logísticos gerados pela pandemia do novo coronavírus.
Em abril, a Azul realizou dois voos para os Estados Unidos transportando somente cargas e atualmente passou também a utiliza seus aviões de passageiros para o transporte exclusivo cargueiro, ampliando sua capacidade imediata.