Mesmo com retração da demanda o terminal se tornou o segundo mais movimentado do país
Por Edmundo Ubiratan Publicado em 01/03/2021, às 15h30 - Atualizado às 15h46
Aeroporto de Brasília implementou uma série de medidas sanitárias para conter riscos de contaminação
Com a retração provocada pela pandemia de covid-19, que praticamente paralisou a aviação global, o aeroporto de Brasília encerrou 2020 com 8 milhões de passageiros movimentados e 80 mil pousos e decolagens, índice similar ao registrado em 2006.
O resultado atual representa um fluxo de aeronaves 55% inferior a 2019 e um movimento de pessoas 46% menor que 2019.
Ainda assim, o aeroporto subiu no ranking, tornando-se o segundo mais movimentado do país, retomando a posição perdida para Congonhas, em São Paulo, há quatro anos. O terminal de Brasília havia figurado na segunda posição entre 2015 e 2016.
Além disso, Brasília se consolidou, em meio a pandemia, como o maior centro de conexão de voos do país. Atualmente o aeroporto atende 39 cidades brasileiras e dois destinos no exterior. Um dos destaques é ser o único terminal com vos diretos para todas as capitais do Brasil.
“Com as restrições para viajar ao exterior, as viagens domésticas cresceram e o aeroporto de Brasília, por ter capilaridade de voos e capacidade de conexão eficiente, foi a responsável pelo crescimento no ranking durante a pandemia”, conta Roberto Luiz, head de negócios aéreos da Inframerica.
Durante a fase mais crítica da pandemia, em meados do ano passado, o aeroporto de Brasília implementou uma série de medidas sanitárias para reduzir os riscos de contaminação.
O Conselho Internacional de Aeroportos (ACI, na sigla em inglês) credenciou o aeroporto brasiliense com a Airport Health Accreditation (AHA), certificação de boas práticas em medidas sanitárias.