Abag debate sobre a operação de aviões executivos em Congonhas

Reunião da Abag com CRCEA-SE teve como objetivo levar a pauta da aviação de negócios na operação em São Paulo e Rio

Por Edmundo Ubiratan Publicado em 04/06/2022, às 17h17

Em abril a aviação de negócios registrou alta de 40% na operação em Congonhas - Textron Aviation

A Abag se reuniu com Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE), órgão que controla o tráfego aéreo de São Paulo, para discutir as demandas da aviação de negócios, em especial as operações no Aeroporto de Congonhas.

A entidade busca manter a viabilidade operacional dos aviões privados nas terminais de São Paulo e Rio de Janeiro, os maiores mercados do Brasil, mas que sofre com a prioridade ao tráfego comercial.

No encontro estiveram presente Flávio Pires, diretor-geral da Abag, Raul Marinho, gerente técnico, e Renato Andrade, consultor técnico, que conversaram com o Mauro Carrinho de Moura, coronel e comandante do CRCEA-SE.

Em abril de 2022, a movimentação de aeronaves da aviação de negócios em Congonhas registrou alta de 40% em relação ao mesmo período de 2019, ano antes da pandemia de covid-19.

A aviação geral manteve um crescimento constante e sustentado desde o último quadrimestre de 2020, sendo atualmente responsável pela conectividade da cidade de São Paulo com 343 aeroportos localizados em 26 estados.

Comparado com a aviação regular, os voos comerciais atendem aproximadamente 40 destinos regulares, a maioria deles nas regiões Sul e Sudeste. Todavia, vale ressaltar a regularidade da operação comercial, ante os voos pontuais da aviação geral.

A Abag busca formar um grupo de trabalho para garantir o uso de Congonhas por aeronaves da aviação de negócios após a concessão do aeroporto, que terá como principal vocação a operação regular.

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