Concessão do aeroporto de Congonhas está incluso no próximo leilão do Governo Federal
O leilão do aeroporto de Congonhas recebe sinal verde do Tribunal de Contas da União (TCU), que deverá ser concessionado no segundo semestre.
A expectativa do Governo Federal é que o aeroporto de Congonhas (CGH), um dos três mais movimentados do país, gere investimentos na ordem de quase R$ 5,9 bilhões. O principal aeroporto de São Paulo está incluso no chamado bloco SP/MS/PA/MG, onde também estão outros dez terminais de três estados. O lance inicial será de R$ 255 milhões, mas governo espera que o ágio deverá superar com boa margem este valor mínimo.
O TCU ainda aprovou os ajustes da próxima rodada de leilões aeroportuários, já sem o aeroporto Santos Dumont (SDU), no Rio de Janeiro, que passará pelo certame em conjunto com o internacional do Galeão (GIG), o que deverá ocorrer em 2024.
Os outros dois blocos de aeroportos estarão na próxima rodada pertencem a Aviação Geral, com o aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, e o Campo de Marte, em São Paulo. Os dois aeroportos, destinados especialmente para operação de aeronaves executivas, tem lance inicial de R$ 138 milhões.
Já o bloco Norte II, composto pelos aeroportos de Belém (BEL) e Macapá (MCP), tem lance inicial de R$ 57 milhões.
“Com a chancela da Corte de Contas, o calendário estipulado pelo Governo Federal, mesmo com a alteração do formato dos blocos, continua em vigor. Ou seja, teremos o edital ainda em junho e o leilão já no segundo semestre de 2022”, segundo o Ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.
Até o final do ano o Ministério da Infraestrutura espera avançar na maior parte das assinaturas de contratos de concessão, viabilizando estes novos investimentos no Brasil independente do resultado das eleições de outubro.
Marcel Cardoso
Publicado em 02/06/2022, às 07h35
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