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Por empresário brasileiro

Viagem de volta ao mundo em helicóptero pode ser feita em 100 dias

A bordo de um helicóptero Robinson R66, um empresário catarinense planeja passar por 36 países e bater recorde em 100 dias


André Borges de Freitas, antes da decolagem, para o início à volta ao mundo a bordo de um helicóptero monomotor - Reprodução Instagram
André Borges de Freitas, antes da decolagem, para o início à volta ao mundo a bordo de um helicóptero monomotor - Reprodução Instagram

O empresário André Borges de Freitas, de Criciúma, no sul de Santa Catarina, acompanhado pelo piloto inglês Peter Wilson, iniciou uma jornada para dar a volta ao mundo a bordo de umhelicóptero monomotor.

A expedição, que visa estabelecer um novo recorde no Guinness Book, está sendo compartilhada nas redes sociais por Freitas, de 55 anos. A dupla pretende completar a missão em cem dias, realizando paradas de abastecimento e verificação dos equipamentos a cada quatro horas. O custo total do voo está estimado em mais de R$ 750 mil, com um percurso de 56 mil quilômetros que sobrevoará 35 países.

A viagem teve início na manhã de 18 de junho no aeroporto Humberto Ghizzo Bortoluzzi (JJG), em Jaguaruna, a aproximadamente 50 km de Criciúma. No último dia 20, os pilotos chegaram a Macapá (MCP), no Amapá, e, no dia 21, decolaram rumo à Guiana Francesa, continuando sua trajetória pela América do Sul.

A rota planejada pelo empresário inclui passagens por países nos continentes americano, europeu e asiático em pouco mais de três meses. Para cumprir o objetivo, os tripulantes estão utilizando um helicóptero R66 Turbine, que necessita reabastecer a cada três ou quatro horas. De acordo com Freitas, a máquina foi adaptada com um tanque extra de 164 litros, proporcionando uma autonomia adicional de 2h15.

Após atravessar o Caribe, a dupla chegou aos Estados Unidos, na última quinta-feira (27). A partir daí, a aeronave voou para o Canadá e Groenlândia antes de se dirigir à Islândia e à Europa. No continente europeu, passarão pela Inglaterra, Turquia e Rússia. Depois, decolarão para o Alasca, descendo pela América Central até a Argentina e Uruguai, retornando finalmente ao Brasil.

Por Micael Rocha
Publicado em 02/07/2024, às 10h22


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