4% abaixo dos níveis de 2019

TAP transportou mais de 7,5 milhões de passageiros no primeiro semestre

Número de passageiros na TAP apresenta alta de 30% no primeiro trimestre, com destaque nas operações intercontinentais

A330-900 iniciando decolagem no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, principal destino internacional da TAP - Guilherme Amancio

A companhia aérea portuguesa TAP informou ontem (10), que transportou cerca de 7,58 milhões de passageiros no primeiro semestre de 2023, alta de 30% em relação ao mesmo período do ano passado, mas 4% quando comparado a 2019, ano pré-crise sanitária.

No acumulado do seis primeiros meses do ano, a TAP movimentou 2,17 milhões de passageiros em seus voos intercontinentais para o Brasil, América do Norte e África, crescimento de 31% frente um ano antes, e 14,7% maior que o registrado em 2019.

Já nas rotas europeias, incluindo as operações domésticas em Portugal, a transportadora estatal portuguesa transportou 5,4 milhões de passageiros, alta de 30% na comparação anual, mas 10% abaixo do volume registrado antes da crise sanitária.

A taxa média de ocupação nos voos da TAP no primeiro semestre foi de 80,2%, 5,5 pontos percentuais maior que em 2022, superando em 0,5 pontos o aproveitamento em relação ao mesmo período de 2019.

No Brasil, principal mercado da TAP, a companhia serve as cidades de Belém, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Maceió, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. As rotas são operadas com as aeronaves de última geração A321LR e A330-900neo.

Em meio ao processo de reestruturação que incluem um plano de resgate aprovado pela União Europeia (UE) de 3,2 bilhões de euros, o governo português pretende privatizar a companhia aérea, mantendo uma posição estratégica na empresa.

Entre as interessadas na TAP estão os grupos Air France-KLM, Lufthansa e International Airlines Group (IAG). O leilão que privatizará a transportadora deve ser aprovado e anunciado pelas autoridades portuguesas ainda durante o mês de julho.