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Gigante de baixo custo

Southwest avalia destinos na América do Sul

Viabilidade da operação depende de uma frota robusta de Boeing 737 MAX 7


Boeing 737 MAX da Southwest

Mesmo com mais de 700 aviões na frota a Southwest não consegue atender novos destinos no curto prazo

A Southwest Airlines, uma das maiores empresas dos Estados Unidos, avalia expandir suas operações para mercados da América do Sul. A intenção será oferecer serviços de baixo custos em rotas consideradas de alta capacidade.

Ainda que não exista nenhum projeto de curto prazo, a companhia estaria inclinada a estudar novas oportunidades fora da América do Norte e Caribe. Em entrevista ao podcast Squawk on the Street, da rede CNBC, Gary Kelly, CEO da Southwest, afirmou que com os 737 MAX estaria analisando as oportunidades de crescimento também na América do Sul.

Antes mesmo da pandemia global, a Southwest já avaliava a viabilidade de novos mercados, especialmente na região Norte do continente sul-americano. Um dos entraves atuais continua sendo a capacidade de oferta da companhia, que mesmo tendo uma frota de 747 unidades da família 737, não teria como adicionar destinos de longo alcance sem comprometer a malha existente. Além disso, a maioria dos destinos na América do Sul exigirá o uso do 737 MAX 7, que pode voar com até 150 passageiros por aproximadamente 7.000 km. Algumas operações poderão partir da Florida, tradicional destino de grande parte do público sul-americano, e dentro do alcance médio do avião.

Um eventual ingresso da Southwest na América do Sul criará uma competição inédita com a brasileira Gol e a panamenha Copa, que voam para os Estados Unidos com o 737.

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Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 15/07/2021, às 16h30 - Atualizado às 17h21


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