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Saúde mental das tripulações, uma preocupação da EASA

Organização europeia de segurança propõe novas regras


Um novo conjunto de regras que dizem respeito à saúde mental dos tripulantes está sendo proposto pela EASA (Agência Europeia de Segurança de Voo, na sua siglas em inglês) após as lições aprendidas com o acidente do Airbus A320 da German Wings na rota Barcelona-Düsseldorf, cuja colisão deliberada com os Alpes Franceses em 24 de março foi provocada pelo copiloto Andreas Lubitz. Sozinho no cockpit, ele passou o controle de altitude de 38.000 pés (11.600 m) para apenas 1.000 pés (300 m), iniciando a trajetória que terminaria com a morte das 150 pessoas a bordo.

EASA descreve sua proposta como sendo “novas regras operacionais para dar um melhor apoio à preparação mental”. O que significa uma avaliação psicológica obrigatória antes de qualquer contratação, bem como testes sistemáticos com relação ao uso abusivo de bebidas alcoólicas e de drogas.

Esses testes também seriam aplicados em casos de acidentes sérios ou incidentes onde possam existir “suspeitas razoáveis” realizados em caráter aleatório após o retorno do tripulante ao trabalho.

A proposta da EASA tem sido submetida à consultas com todos os órgãos envolvidos do transporte aéreo e o resultado deverá ser incorporado como “opinião oficial” ao processo de regulação europeia ao longo e 2017.

Ernesto Klotzel
Publicado em 13/12/2016, às 15h30 - Atualizado às 15h36


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