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Dinheiro pelo ralo?

Programa militar mais caro da história passa por revisão

F-35 Joint Strike Fighter apresentou problemas de hardware e software durante a produção


Programa militar mais caro da história, o norte-americano F-35 Joint Strike Fighter tem sido alvo de duras críticas, vindas diretamente dos mais altos escalões do Pentágono. Segundo aqueles encarregados pelos testes das três novas aeronaves supersônicas, elas “estão a caminho do fracasso operacional em relação a sua capacidade máxima de combate” e apresentaram inúmeras falhas nos sistemas de hardware e software.

Os problemas encontrados durante a produção chamaram a atenção de legisladores e grupos de observadores; além de ter causado um atraso de três anos e um aumento de cerca de US$ 200 bilhões no orçamento inicial – já bastante expressivo de US$ 400 bilhões. Conhecido também por F-35 A Lightning, o projeto prevê um grau avançado de tecnologia stealth e uma visão de 360º do campo de batalha nas aeronaves.

A repercussão negativa das mazelas do programa, entretanto, foi reduzida por porta-vozes que alegaram agir em eventuais correções, “embora o tempo e os fundos estejam cada vez mais limitados para completar os ensaios de voo planejados para implementar as modificações necessárias”. Apesar dos problemas, o F-35 é tido como “o futuro da aviação militar” norte-americana.

Ernesto Klotzel
Publicado em 08/09/2016, às 16h10 - Atualizado às 16h12


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