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Acordo de bastidores

Fusão entre Gol e Azul é 'quase impossível', diz Cade

Acordo entre controlador da Gol e a Azul poderá ter um veredicto do Cade até o fim do ano


Acordo entre as partes poderá haver restrições, caso aprovado - Floripa Airport
Acordo entre as partes poderá haver restrições, caso aprovado - Floripa Airport

Integrantes do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) consideram a aprovação de um acordo de fusão entre a Gol Linhas Aéreas e a Azul Linhas Aéreas como 'quase impossível'.

A declaração foi publicada na última sexta-feira (17), pela revista Oeste, citando fontes de dentro da autarquia, que é vinculada ao Ministério da Justiça. Esta acrescentou também que é improvável que um processo desse tipo seja aprovado sem restrições significativas, tendo como principal fator de análise a concentração de mercado.

Na última quarta-feira (15), o grupo Abra, controlador da Gol, e a Azul anunciaram a assinatura de um memorando de entendimento para discutir uma possível união entre as duas empresas. Representantes das companhias já haviam dialogado com membros do Cade para debater critérios de análise.

Fontes do CADE disseram à publicação que fatores como rotas, níveis de concentração após a operação e eventuais sobreposições precisarão ser avaliados em profundidade. O Cade acredita que o risco de concentração exigirá uma análise que ultrapasse a esfera técnica, podendo alcançar instâncias superiores.

A decisão sobre a fusão está prevista para o segundo semestre. Até lá, o órgão estará sob nova liderança, uma vez que o mandato do atual presidente, Alexandre Cordeiro, se encerra em julho.

Por Marcel Cardoso
Publicado em 20/01/2025, às 07h55


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