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Em meio à crise...

Funcionários da Boeing podem entrar em greve

A maioria dos funcionários da Boeing, em Seattle, aprovaram entrar em greve por melhores salários e condições de trabalho


Funcionários pleiteiam aumento salarial de 40% e melhorias nos planos de saúde e de previdência - Divulgação
Funcionários pleiteiam aumento salarial de 40% e melhorias nos planos de saúde e de previdência - Divulgação

A maioria de cerca de 30.000 funcionários da Boeing na região de Seattle, nos Estados Unidos, aprovaram ontem (17), em votação, entrar em greve, caso o fabricante não conceda um aumento salarial de 40%, nos próximos dias.

Esta é a primeira renegociação dos contratos de trabalho desde 2008. Além do reajuste, os trabalhadores pleiteiam melhorias nos planos de saúde e de previdência, além de estabilidade e da garantia que o próximo programa de aviões comerciais seja integralmente feito em solo norte-americano.

Em comunicado, Jon Holden, representante local da Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais (IAM), disse que os empregos, o legado e a reputação dos funcionários da Boeing estão em jogo. Já o fabricante disse: “Continuamos confiantes de que podemos chegar a um acordo que equilibre as necessidades de nossos funcionários e as realidades comerciais que enfrentamos como empresa".

O movimento acontece no momento em que a rival Airbus vem ganhado cada vez mais espaço no mercado aeroespacial, em meio a uma acentuada crise na Boeing, desencadeada com um incidente envolvendo um 737 MAX 9 da Alaska Airlines, em janeiro.

Por Marcel Cardoso
Publicado em 18/07/2024, às 08h52


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