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Aviões A220 e E2 podem ser adquiridos

Embraer disputa encomenda da Lufthansa

CEO da Lufthansa disse que empresa pretende encomendar 80 aviões de fuselagem estreita, incluindo 40 jatos regionais da Airbus ou Embraer


Embraer E195-E2 está sendo avaliado pelo grupo europeu - Divulgação
Embraer E195-E2 está sendo avaliado pelo grupo europeu - Divulgação

O Grupo Lufthansa informou ontem (2), que está negociando a encomenda de até 80 aviões de fuselagem estreita, para apoiar os planos de renovação da frota em voos regionais de curta e média distância, além de rotas troncos.

Durante teleconferência dos resultados do terceiro trimestre, Carsten Spohr, CEO da Lufthansa disse que a empresa está considerando a aquisição de até 40 aeronaves Airbus A220 e Embraer 195-E2, que seriam operados pela subsidiária City Airlines.

Ainda de acordo com Spohr, a mesma quantidade de aeronaves de fuselagem estreita das  famílias de jatos A320neo e 737 MAX, seriam encomendadas. Os novos aviões apoiariam a renovação e expansão da capacidade da transportadora até o final desta década.

Em março deste ano, o chefe executivo da Lufthansa manifestou a intenção de diversificar sua frota e não se tornar excessivamente dependente da Airbus e Boeing.  

O Grupo Lufthansa opera atualmente uma frota de 197 aeronaves de fuselagem estreita, que precisam ser substituídas, incluindo 28 CRJ900, dezesseis E190, 34 E195 e 119 jatos Airbus A319, com idade média próxima a vinte anos.

Em outubro passado a empresa anunciou que City Airlines começará a voar no segundo trimestre de 2024. A companhia lançada em 2022, ficará baseada nos aeroportos de Munique e Frankfurt, e em um primeiro momento irá operar com os Airbus A319-100.

O grupo reportou lucro de 1,6 bilhão de euros, ou R$ 8,42 bilhões, no terceiro trimestre de 2023. O resultado foi impulsionado pela robusta demanda por viagens aéreas, com destaque pela procura por assentos premium em voos internacionais.

Por Wesley Lichmann
Publicado em 03/11/2023, às 11h00


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