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O favorito do Trump

Caça favorito do presidente Trump continua com carência de oxigênio

A Marinha dos EUA ainda não tem uma solução para os eventos fisiológicos


O Boeing F/A-18 Super Hornet, caça favorito do presidente Trump continua castigando os pilotos, alguns dos quais se queixam da insuficiência de oxigênio em determinadas fases do voo. 

Enquanto o novo presidente dos Estados Unidos pressiona o Pentágono para comprar mais F/A-18, a Marinha enfrenta um problema recorrente: a carência de oxigênio ou perda de pressão na cabine, problemas seríssimos que ainda não encontraram uma solução.  

Todos os modelos de F/A-18 têm mostrado um crescimento um aumento anual constante para o que a Marinha chama de “episódios fisiológicos”. A carência ocasional de oxigênio e as descompressões no cockpit aumentaram no ano passado. Desde maio de 2010, todos os modelos do F/A-18 tem mostrado o aumento dos tais “episódios fisiolólgicos”, um problema que, para a Marinha, passou a ser Item de Segurança No1.

Não é a primeira vez que uma aeronave militar de alto desempenho que voa a grandes altitudes enfrentou episódios análogos. Em 2012, a Força Aérea teve de investigar o fenômeno após mais de uma dúzia de pilotos dos F-22 Raptor sentiram tonturas e desorientação pela falta de oxigênio. Neste caso o problema foi resolvido e atribuído à válvula que regulava o fluxo de oxigênio no macacão de voo dos pilotos.

De acordo com as estatísticas, foram 45 ocorrrências com o Super Hornet ante 39 no ano anterior. O problema parece apontar para o sistema OBOGS (On Board Oxygen Generating System) Sistema Embarcado de Geração de Oxigênio objeto de modificações pela Marinha.

Ao mesmo tempo, acha-se em curso um programa especial de treinamento para casos de carência de oxigênio, com ênfase nos sintomas de hipóxia.

Por Ernesto Klotzel
Publicado em 31/03/2017, às 13h19 - Atualizado às 13h31


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