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Aviação Militar

Brasil deve comprar 108 Gripen NG

País estuda adquirir novos caças em três lotes


A Força Aérea Brasileira deverá adquirir 108 Gripen NG num contrato que será dividido em três lotes, sendo o primeiro, com 36 aeronaves, assinado em outubro com valor total de US$ 5,8 bilhões.

A notícia publicada pelo portal Flight Global, afirma que um oficial da FAB, afirmou a intenção de ampliar a compra durante a International Fighter conference que aconteceu em Londres.

Segundo fontes consultadas pela AERO Magazine, o brigadeiro do ar José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da COPAC (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate) é o representante brasileiro na conferência e realizou a apresentação Increasing Air Power Capabilities Of The Brazilian Air Force – Fighter Modernisation Programme.

Interlocutores no Comando da Aeronáutica confirmam que o FAB mantém o planejamento para padronizar a frota com o Gripen E/F, que substituirão gradativamente os F-5EM e A-1M atualmente em uso.

O primeiro contrato prevê que 15, dos 36 aviões, sejam integralmente montado no Brasil, enquanto os demais deverão ser construídos parcialmente pela Suécia e Brasil.

A previsão atual que o Gripen NG entre em serviço ativo, no Brasil, em 2019, com as entregas do primeiro lote ocorrendo até meados de 2024. A mudança no cronograma inicial se deve em parte devido a capacidade industrial brasileira, que está sendo ajustada para acomodar a linha de produção do novo caça.

O Brasil também tem mantido um intercâmbio com a US Navy, tratando entre outras questões do modelo ideal de operação das aeronaves de um e dois lugares, assim como opções de emprego.

Enquanto o projeto é finalizado, a FAB iniciou o adestramento de dois pilotos na Suécia. Os capitães Gustavo de Oliveira Pascotto e Ramon Santos Fórneas foram os primeiros pilotos a iniciar o curso do Gripen. Hoje (19) ambos realizaram um voo de 50 minutos sobre a Suécia e o mar Báltico, acompanhados por pilotos suecos, responsáveis pelo treinamento.

O treinamento terá duração seis meses, capacitando os dois pilotos para se tornarem os primeiros brasileiros instrutores de Gripen.

Redação
Publicado em 19/11/2014, às 15h00 - Atualizado às 15h16


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