Azul Linhas Aéreas registrou prejuízo de R$ 727,6 milhões frente receita recorde de R$ 4,5 bilhões no primeiro trimestre
A Azul Linhas Aéreas informou hoje (15), prejuízo líquido ajustado de R$ 727,6 milhões no primeiro trimestre de 2023, reduzindo em 10% as perdas quando comparado ao mesmo período um ano antes.
A crescente procura por viagens aéreas impulsionou as receitas totais da Azul no período. No trimestre encerrado em março, a receita líquida da Azul aumentou 40,3% frente um ano antes, para R$ 4,5 bilhões, recorde histórico no período.
"A receita líquida atingiu mais uma vez um recorde histórico, com a demanda por viagens permanecendo robusta", diz a Azul.
A receita passageiros por assentos-quilômetros oferecidos (PRASK), cresceu 23,1% no trimestre, acompanhando alta de 17,7% da receita operacional dividida pelo total de assentos-quilômetro oferecidos (CASK). Ambos os índices atingiram recordes para um primeiro trimestre.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA), aumentou 73,8% em relação aos três primeiros meses de 2022, para R$ 1 bilhão, com margem de 23%. O lucro operacional foi de R$ 462,4 milhões, com margem de 10,3%.
Os custos e despesas operacionais da Azul aumentaram 28,6% na comparação anual, para R$ 4 bilhões. Com o aumento de 26,3%, os gastos com combustível representaram 40,7% dos custos operacionais da empresa, para R$ 1,6 bilhão.
A capacidade (ASK) consolidada da companhia aumentou 19,1%, enquanto a demanda (RPK) apresentou alta de 18%, resultando em uma taxa de ocupação de 79,6%, queda de 0,7 pontos percentuais. A Azul transportou cerca de 7 milhões de passageiros no primeiro trimestre do ano, aumento de 11,5%.
As aeronaves da transportadora voaram em média 9,7 horas por dia, o que representa um avanço de 13,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O número de decolagens aumentou 15,8%, para 78,7 mil.
A transportadora encerrou março com uma frota contratual e operacional composta respectivemente por 194 e 182 aeronaves.
A Azul espera um EBITDA para 2023 de cerca de R$5,5 bilhões, acompanhando alta de aproximadamente 14% na capacidade em relação ao ano anterior.
Por Wesley Lichmann
Publicado em 15/05/2023, às 09h21
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