Empresa iniciou processo de certificação junto a Anac e mira no crescimento no aeroporto de Congonhas
Por Edmundo Ubiratan Publicado em 04/10/2021, às 14h00 - Atualizado às 15h51
Por enquanto, a Paranair é a única a anunciar voos entre Paraguai e Brasil na pandemia - Foto: Divulgação
A Voepass iniciou o processo para certificação do Boeing 737 junto a Anac, visando ampliar a oferta de assentos em mercados estratégicos, como Congonhas, em São Paulo.
A companhia pretende adicionar a frota os Boeing 737-700 e 737-800, com capacidade entre 144 e 180 assentos, respectivamente. Atualmente a Voepass oera com quinze aeronaves da família ATR, incluindo os ATR 42 e ATR 72, que oferecem entre 48 e 70 lugares.
O retorno da operação com jatos, após o curto período com o Embraer ERJ 145, uma década atrás, acontece em um movimento de retomada do mercado e a visa adequar a oferta e performance da companhia aérea ao tráfego do aeroporto de Congonhas.
"Entendemos que o ajuste da frota, com a inclusão de um equipamento de maior capacidade, irá complementar nossa estratégia de atendimento de mercados regionais de médio porte, potencializando as operações no aeroporto de Congonhas", diz Eduardo Busch, CEO da Voepass Linhas Aéreas.
A estratégia ocorre em um momento que o principal aeroporto paulistano deverá passar por um processo de ampliação do número total de voos diários, gerando um novo pacote de horários disponíveis para as empresas aéreas.
"Estamos investindo para certificar o Boeing 737 em nossas operações, acreditando na recuperação da economia e do setor de turismo em nosso país. Já estamos nos preparando para acompanhar as oportunidades de ampliação nas movimentações do aeroporto de Congonhas, que é um passo fundamental em nosso plano de negócios, que se mantém focado no desenvolvimento e ampliação da malha aérea regional brasileira", ressalta José Luiz Felício Filho, presidente da Voepass.
Em nota a empresa afirma que a estimativa é que os voos comerciais com as novas aeronaves ocorram no primeiro semestre de 2022. O número total de aeronaves a serem incorporadas ainda dependerá da disponibilidade de horários em Congonhas, assim como da retomada do crescimento da aviação comercial brasileira.