Autoridades da Venezuela flexibilizaram restrições e autorizaram voos regulares para o Brasil
Marcel Cardoso Publicado em 29/06/2022, às 06h25
O Instituto Nacional de Aeronáutica Civil da Venezuela (Inac) incluiu novamente o Brasil na lista de países autorizados em realizar voos regulares comerciais, de passageiros e cargas.
#Comunicado || El #INAC, cumpliendo con los lineamientos del Ejecutivo Nacional, informa medidas para el sector aéreo nacional de acuerdo a lo establecido en los NOTAM N° C0693/22 y A0292/22. pic.twitter.com/BOiuB8gTZ6
— Instituto Nacional de Aeronáutica Civil (INAC) (@InacVzla) June 28, 2022
O anúncio feito na segunda-feira (27), a norma é uma flexibilização das medidas adotadas pelas autoridades locais para combater os casos de covid-19. Atualmente, companhias aéreas de dez países têm permissão para operar em solo venezuelano: Cuba, Turquia, Rússia, México, Bolívia, Panamá, Portugal, São Vicente e Granadinas, Espanha e Irã.
Até março de 2020, a Avior Airlines e a Conviasa operavam dois voos semanais cada entre as cidades venezuelanas de Porlamar (PMV) e/ou Caracas (CCS) e Manaus (MAO), no Amazonas, utilizando os Boeing 737-200 e o Embraer E190, respectivamente.
As principais companhias aéreas brasileiras deixaram de operar na Venezuela em fevereiro de 2016, quando o governo de Nicolás Maduro reteve a maior parte do caixa local das companhias aéreas estrangeiras. Segundo a Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata), a cifra ultrapassou os US$ 3,9 bilhões (R$ 20,6 bilhões) em receitas das empresas que foram bloqueados permanentemente.