Omni Táxi Aéreo se dedicará ao uso de helicópteros para offshore
Por Marcel Cardoso Publicado em 29/11/2024, às 09h25
Depois de seis anos de operações, a Omni Táxi Aéreo devolveu recentemente o seu único ATR 42-500, que tinha como intuito a diversificação do escopo de operação e o podendo oferecer serviços integrados de transporte para o setor de óleo e gás.
A aeronave de matrícula PR-OHS está em operação comercial desde junho de 1997 e teve passagens anteriores pela Air Mauritius e por outras cinco companhias aéreas. Em abril de 2023, ela fez o seu primeiro voo internacional, de Macapá (MCP) para Georgetown (GEO), na Guiana.
Agora, a empresa se dedicará a sua frota composta integralmente por aeronaves de asas rotativas para o mercado offshore e também em outros projetos, como o Camcopter S100, que foi apresentado em setembro em um evento no Rio de Janeiro.
O equipamento foi utilizado pela empresa em um teste de transporte de carga na Bacia de Campos, para a Petrobras. Ele envolveu um voo noturno de 198 quilômetros entre Macaé e a plataforma P-51, marcando o primeiro uso de uma aeronave não tripulada para transporte de carga offshore no Brasil. A operação foi realizada em parceria com a OHI Unmanned e a empresa norueguesa Nordic Unmanned.
Além do transporte de cargas, o Camcopter S100 coleta dados sobre o compartilhamento de espaço aéreo com helicópteros - fato considerado uma inovação para a logística aérea não tripulada. A tecnologia também será aplicada em emergências, como detecção de vazamentos e operações de busca e salvamento (SAR).