Solojet projeta crescimento no setor de propriedade compartilhada e planeja receber mais três Hawker 400 até o final do ano
Por Edmundo Ubiratan Publicado em 06/01/2023, às 13h00
A Solojet Aviação espera ampliar sua frota de aviões destinados ao programa de propriedade compartilhada, chegando as cinco unidades do Hawker 400. Com um ano de 2022 considerado positivo para os negócios, a expectativa é receber mais três aviões este ano.
A Solojet optou por oferecer cotas dos jatos Hawker 400 por terem um valor de aquisição menor e custos operacionais baixos, atendendo assim um novo usuário da aviação executiva, que possivelmente terá na propriedade compartilhada sua primeira experiência tendo um avião próprio.
“O cliente fica muito confortável quando percebe que oferecemos não apenas o compartilhamento, mas o pacote completo de serviços, incluindo uma oficina credenciada para fazer a manutenção, equipe de interiores, capaz de não apenas fazer toda a reforma interna da aeronave, mas ajustar pequenos problemas do dia a dia”, explicou André Bernstein, CEO da Solojet Aviação.
O modelo focado no segmento de entrada na aviação de negócios tem registrado um crescimento global desde a crise sanitária iniciada em meados de março de 2020. No Brasil diversas empresas ingressaram no mercado, incluindo modelos de negócios com aviões novos de fábrica. Segundo Bernstein, a alta demanda mundial por voos executivos tem dificultado a compra de aeronaves usadas no mercado mundial, mas a empresa conseguiu mais duas para atender às necessidades dos clientes.
“Estamos muito satisfeitos com a receptividade do programa, lançado há pouco mais de um ano, e mais ainda com a possibilidade de termos mais cotas para vender, com a chegada de mais três aeronaves, duas já em preparação e uma em processo de aquisição”, disse Bernstein.
No programa Solojet Shares, é possível adquirir uma cota do Hawker 400 com valores a partir de US$ 550 mil (25% de participação na propriedade), onde o avião é dividido entre quatro proprietários, mantendo custos fixos padrão do segmento, mas cada usuário paga apenas os custos operacionais dos próprios voos, reduzindo assim consideravelmente o gasto anual.