Satélite desenvolvido pelo ITA será lançado nos EUA

Pequeno satélite desenvolvido pelo ITA irá pesquisar e monitorar a ionosfera e será lançado nos EUA

Por André Magalhães Publicado em 15/07/2022, às 08h20

O ITA contou com apoio do INPE e de universidades dos EUA para desenvolver o projeto - FAB

Um satélite desenvolvido pelo ITA será lançado nos EUA, sendo destinado a pesquisas e monitoramento da camada superior da atmosfera.

O satélite foi desenvolvido pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em parceria com a Nasa, a agência espacial norte-americana, pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE) e por universidades americanas. O projeto e lançamento foi aprovado pela Nasa e pela Agência Espacial Brasilera (AEB) na revião pré-embarque.

Está aprovação, feita no INPE, foi necessária para o envio do satélite para a cidade de Huston, no Texas, o que ocorreu no dia 4 de julho. Na famosa cidade onde está o centro de controle da Nasa, o satélite aguarda o envio até a base de Walloups, na Virgínia, e o posterior lançamento em um pacote especial para Estação Espacial Internacional (ISS,na sigla em inglês).

O lançamento no espaço do satélite será feito a partir da ISS, que será colocado na posição planejada de observação no espaço.

O satélite é um CubeSat 6U destinado "a pesquisas e monitoramento da ionosfera (camada superior da atmosfera), coletando dados para o estudo dos efeitos das tempestades solares, que ocasionam perturbações em atividades da sociedade atual, tais como a interrupção do sinal GPS, o black-out de comunicações, interrupção na transmissão de energia e muitos outros", publicou a FAB.

As dimenssões do nanosatélite são realmente compactas com 10 cm de lado, sendo cada unidade com o valor de 1U (do inglês Rack Unit, equivalendo a 1,75 polegada ou 44,45 mm).

Ramo de nanosatélites está em alta no mercado espacial | FAB

 

“Após quatro anos de trabalho árduo, chegamos a uma etapa importante, que é o envio do nosso satélite para os Estados Unidos, de onde ele será lançado para o espaço. Esse trabalho propiciou um grande desenvolvimento para a Engenharia Espacial do ITA e essa conquista nos deixa muito felizes e certos de que estamos cumprindo nosso papel de qualificar profissionais para atuarem na indústria aeroespacial brasileira", afirmou Luís Loures, reitor do ITA.

Os nanosatélites são considerados os mais promissores sistemas do tipo e envolve uma série de estudos para miniaturizar seus sistemas de forma eficiênte.

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