Ryanair investirá US$ 3 bilhões no pós-guerra da Ucrânia

Ryanair que manter 30 Boeing 737 MAX na Ucrânia, companhia aérea de baixo custo pretende transportar 5 milhões de passageiros no primeiro ano pós-guerra

Por Wesley Lichmann Publicado em 20/07/2023, às 16h13

Frota da Ryanair é composta por mais de 400 aviões da família Boeing 737 - Divulgação

A Ryanair revelou hoje (20), em Kiev, planos para investir cerca de US$ 3 bilhões para reconstruir a indústria aérea do país, assim que a guerra terminar e o espaço aéreo ucraniano seja declarado seguro.

Os planos da companhia aérea de baixo custo foram divulgados após reunião do CEO da Ryanair, Michael O'Leary, com o vice-primeiro-ministro para a restauração da Ucrânia, Oleksandr Kubrakov.

A alta administração da empresa também se reuniu com os representantes dos aeroportos de Kiev, Lviv, Odesa. Os executivos avaliaram o estado das instalações do aeroporto de Boryspil, localizado a trinta quilômetros da capital ucraniana.

A transportadora se comprometeu a iniciar suas operações oito semanas depois da reabertura do espaço aéreo ucraniano, pela Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA, na sigla em inglês).

A Ryanair pretende basear até 30 novos Boeing 737 MAX nas cidades de Kiev, Lviv e Odesa. A companhia prevê transportar mais de 5 milhões de passageiros no primeiro ano de operações.

Ao todo, serão oferecidos 600 voos semanais entre os três principais aeroportos ucranianos e vinte capitais da União Europeia.

Antes da invasão russa, em fevereiro de 2022, a Ryanair era a segunda maior companhia aérea da Ucrânia. Antes do conflito, a companhia atendia cinco destinos. A empresa possui em seu quadro de funcionários centenas de ucranianos, entre pilotos, tripulantes e profissionais de TI.

"Assim que os céus da Ucrânia forem reabertos para a aviação comercial, a Ryanair voltará à Ucrânia ligando os principais aeroportos com mais de 20 capitais da UE, e estamos trabalhando em estreita colaboração com o governo ucraniano para reconstruir a aviação, a indústria e a economia da Ucrânia", disse Michael O'Leary, CEO da Ryanair.

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