Caças Su-30SM2 e treinadores YAK 130 foram entregues para renovar frota russa de aviões de combate
Por André Magalhães Publicado em 22/11/2022, às 13h15
O Ministério da Defesa da Rússia recebeu novos lotes de caças Sukhoi Su-30SM2 e treinadores Yak 130, fabricados pela United Aircraft Corporation, conglomerado de empresas aeroespacias russas que fazem parte da estatal Rostec.
A Rússia ampliou as compras de aeronaves de combate, atualizando sua frota, especialmente após o início da ofensiva contra a Ucrânia, a partir de fevereiro deste ano.
"As novas aeronaves receberam sofisticados equipamentos radioeletrônicos a bordo. A atualização realizada em uma missão do Ministério da Defesa da Rússia aumentou as capacidades de combate da aeronave [SU-30SM2], em particular, a detecção de alvos aéreos e o alcance de identificação foram aumentados", explicou o governo.
O número exato e onde os aviões de combate entregues não foi divulgado pelo comunicado da agência de notícias TASS. Porém, é provável que ao menos parte deste lote de Su-30SM2 tenham sido já enviados para missões de combate na Ucrânia.
Recentemente, mais unidades do Su-34, avião de ataque ar-solo, foram entregues aos militares envolvidos no conflito.
Desde o início da guerra, em fevereiro, os russos perderam diversos aviões, incluindo os avançados Su-34 e Su-30, além dos Su-25.
Embora perdas em combate sejam esperadas, a comunidade internacional acreditava em uma ampla vantagem aérea russa, o que acabou não acontecendo.
A Ucrânia também coleciona perdas de aeronaves. Kiev já entrou na guerra com uma frota reduzida de caças Su-27 e MiG-29, sendo que alguns foram abatidos em combate ou destruídos em solo, nas primeiras horas do conflito.
Ainda que com amargas perdas, a força aérea ucraniana mantém alguns aviões ativos e empregados em combate. No entanto, solicitações para o envio de mais caças continuam e não existe perspectivas de envios de qualquer avião, nem mesmo de unidades usadas de MiG-29. Até o momento apenas peças de reposição foram fornecidas por países do Ocidente, mas a questão de novos aviões segue incerta.