A porta de emergência do Boeing 737 MAX 9 da Alaska Airlines envolvido em um incidente estava sem alguns parafusos
Por Marcel Cardoso Publicado em 07/02/2024, às 08h44
O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos disse ontem (6), em um relatório inicial, que até quatro parafusos estavam em falta na porta de emergência do Boeing 737 MAX 9 da Alaska Airlines que se desprendeu em voo, no início de janeiro.
Segundo o documento, o painel da porta foi removido durante a produção para consertar danos nos rebites e que os parafusos foram removidos por funcionários da Boeing, mas que podem não ter sido substituídos, o que corrobora com o relato de outras companhias aéreas operadoras do modelo, que encontraram as mesmas anomalias em algumas unidades.
Em nota, Dave Calhoun, CEO do fabricante norte-americano, disse que “quaisquer que sejam as conclusões finais alcançadas, a Boeing é responsável pelo que aconteceu. Um evento como este não deve acontecer num avião que sai da nossa fábrica. (...) Serão necessárias ações significativas e demonstradas e transparência em todas as etapas.”
A Alaska Airlines estima ter perdido o equivalente a R$ 745 milhões com a suspensão temporária das operações com o 737 MAX 9.