Novo acordo visa elevar qualidade dos serviços de solo

Memorando de entendimentos entre RIOgaleão e a Abesata visa elevar a qualidade dos serviços em solo prestados no Galeão

Por Marcel Cardoso Publicado em 20/08/2024, às 09h46

O acordo foi celebrado em uma cerimônia com representantes da ANAC e da FAB - Divulgação

A concessionária que administra o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e a Associação Brasileira das Empresas Auxiliares de Transporte Aéreo, a Abesata, assinaram na última terça-feira (13), um memorando de entendimentos.

Com validade de 24 meses, o acordo visa elevar a qualidade dos serviços em solo prestados no terminal carioca. De um lado, a RIOgaleão se proporá a estimular as prestadoras de serviços a se certificar no âmbito do Certificação de Regularidade em Serviços Auxiliares ao Transporte Aéreo (CRES), programa de autorregulação do segmento idealizado pela Abesata.

De outro, a entidade irá se comprometer a elevar a qualidade dos serviços prestados e fomentar o crescimento harmônico da aviação brasileira. “Temos que valorizar as pessoas em qualquer função que ela esteja”, numa referência às expectativas dos colaboradores das empresas certificadas no comprometimento com a qualidade dos serviços em solo”, disse Dimas Salvia, Diretor de Operações da RioGaleão.

O acordo foi celebrado em uma cerimônia onde também estavam presentes representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e da Força Aérea Brasileira.

Programa de certificação foi lançado em 2022

O programa de Certificação de Regularidade em Serviços Auxiliares ao Transporte Aéreo (CRES) da Abesata foi lançado em Brasília em junho de 2022 e é uma iniciativa voluntária de autorregulação que visa garantir a segurança operacional, a qualidade e a segurança jurídica na oferta de serviços auxiliares ao transporte aéreo.

Para obter o documento, as empresas candidatas devem passar por uma auditoria independente que avalia o desempenho em diversos setores. A certificação tem sido fundamental para a melhoria dos serviços em solo no Brasil, onde a receptividade do modelo brasileiro de autorregulação é destacada como um fator crucial.

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