Plano atual é transferir todo o acervo do Museu da TAM para São Paulo
Marcel Cardoso Publicado em 14/03/2022, às 08h55 - Atualizado em 15/03/2022, às 16h52
O museu da TAM que foi o maior acervo privado de aviação do Brasil, e um dos maiores do mundo, nega que tenha qualquer plano de mudar para Foz do Iguaçu.
O museu foi fechado em 2016, quando planejava mudar para São Paulo, e enfrentando dificuldades de caixa após a Latam, principal empresa patrocinadora, ficar sem orçamento para manutenção do acerto.
Informações inverídicas publicadas na internet diziam que uma empresa de aviação paranaense adquiriu o acervo e planejava colocar em exposição em um espaço alugado de 10 mil m², a partir de abril.
Fontes do Museu da TAM, consultadas por AERO Magazine, negam qualquer plano de ceder o acervo a terceiro e afirma que o plano continua sendo construir a nova sede no aeroporto Campo de Marte, na zona norte da capital paulista.
A assessoria da Helisul também confirmou que não adquiriu o acervo e não trabalha para a construção de um museu com as aeronaves do acervo do Museu da Tam, ainda que deixe em aberto uma possível negociação futura.
"A Helisul esclarece que não procedeu a compra do acervo do museu Asas de um Sonho, conhecido como Museu da TAM, não descartando a possibilidade de futura parceria para exposição de parte do referido acervo em seu futuro empreendimento em Foz do Iguaçu", diz a empresa em nota.
O museu foi fundado em 2006 com o nome original “Asas de um Sonho”. Até 2016 contava com mais de cem aeronaves clássicas e modernas, que fazem parte da história da aviação brasileira e internacional.
O acervo do Museu da TAM estava entre os mais completos do mundo, contando inclusive com aeronaves militares soviéticas, alemãs, brasileiras, norte-americana, entre outros. Entre os destaques estavam os principais aviões que fizeram parte da TAM, desde os monomotores da Cessna até o lendário Fokker 100.
* Texto atualizado no dia 15 de março, às 16h52 minutos.