Com 1.624 partidas diárias a oferta de voos é equivalente a 67,7% da existente na pré-pandemia
Por Edmundo Ubiratan Publicado em 21/07/2021, às 15h00 - Atualizado às 15h14
Julho de 2021 apresenta crescimento de 16,4% na malha aérea doméstica quando comparado ao mês de junho
De acordo com dados da Anac, o mercado doméstico brasileiro registrou nova alta ao longo de julho, com crescimento da malha aérea doméstica pelo terceiro mês consecutivo de crescimento da malha aérea doméstica.
Este mês tem mantido uma média de partidas diárias de 1.624, ou o equivalente a 67,7% da oferta de voos no início de março de 2020, semanas antes da escalada da pandemia.
Em relação com junho, o crescimento foi de 16,4%, quando foram registradas uma média de 1.230 decolagens por dia.
“Os dados da malha aérea doméstica de julho confirmam que a vacinação contra a covid-19 está reaquecendo a demanda por viagens de avião”, destacou Eduardo Sanovicz, presidente da Abear.
O Brasil está seguindo a tendência mundial de retomada da confiança nas viagens aéreas com a ampliação da imunização. Com mais de 40% da população ao menos parcialmente vacinada, a perspectiva é de um avanço constante da demanda por viagens aéreas no país.
“É fundamental que a imunização da população brasileira mantenha o ritmo atual para que a aviação possa retomar sua atividade de forma consistente”, disse Sanovicz.
A Abear ainda destaca que o Brasil deve avançar em temas críticos para o setor aéreo, como a elevada tributação do setor, assim como o preço do combustível, que está entre os maiores do mundo. Ainda que a Anac tenha melhorado o ambiente com regulamentação mais moderna, a tributação ainda é um desafio para a aviação no Brasil.
“É importante também avançarmos em temas que podem inibir uma retomada mais vigorosa, como o alto preço do combustível dos aviões e a tributação sobre o setor”, descatou Sanovicz.