Malásia e Cingapura liberam operações com o 737 MAX

Retomada acontecerá 30 meses após a proibição dos voos com o modelo

Marcel Cardoso Publicado em 06/09/2021, às 11h40 - Atualizado às 15h34

Boeing espera encerrar o ano com todos os países tendo liberado os voos com o 737 MAX

Dois países asiáticos suspenderam a proibição das operações do Boeing 737 MAX depois de 30 meses das operações terem sido interrompidas em todo o mundo, como consequência do segundo acidente fatal do modelo, envolvendo uma aeronave da Ethiopian Airlines.

Na última quinta-feira (2), a Autoridade de Aviação Civil da Malásia (Caam), em uma diretiva de segurança, ratificou todas as publicações feitas pela Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) e da fabricante, em novembro de 2020, liberando os voos dentro e fora do país.

Quatro dias depois, foi a vez dos reguladores de Cingapura (Caas) tomarem a mesma decisão, após uma avaliação técnica. "A Caas também analisou os dados operacionais dos voos da aeronave que retomaram o serviço nos últimos nove meses e observou que não houve problemas notáveis de segurança", segundo nota divulgada pelo órgão.

Um conjunto de medidas deverá ser adotado pela Malaysia Airlines e pela Singapore Airlines, as únicas com o 737 MAX em suas frotas em seus países de origem. Entre elas, um programa de treinamento específico para os pilotos, antes do retorno dos voos comerciais. 

 

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