A Leonardo criou sua nova Divisão de Aeronáutica para fortalecer sua atuação nos setores militar e civil
Por Gabriel Benevides Publicado em 09/05/2025, às 10h11
A Leonardo formalizou nesta semana a criação da nova Divisão de Aeronáutica, como parte da estratégia estabelecida no plano industrial lançado em março de 2024. Stefano Bortoli foi nomeado diretor-geral da nova estrutura.
A iniciativa visa reforçar o posicionamento competitivo da empresa no setor aeronáutico, tanto nas áreas militar quanto civil.
Com mais de 11.000 funcionários, a Divisão de Aeronáutica integrará as antigas divisões de Aerostruturas e Aeronaves. A nova organização busca acelerar a implementação de estratégias nas áreas de aerostruturas, aeronaves de asa fixa e sistemas aéreos não tripulados (UAS/RPAS). A Leonardo informou que a nova divisão "reafirma seu papel como player-chave na indústria aeronáutica na Itália, Europa e em nível global".
Além disso, a empresa destacou que a estrutura será responsável pelo desenvolvimento de tecnologias essenciais para os sistemas aeronáuticos de múltiplos domínios da próxima geração. A nova divisão também irá fortalecer o portfólio de produtos e a gestão de parcerias estratégicas internacionais.
A EDGE, uma empresa especializada em tecnologia de defesa, e a Leonardo, assinaram um acordo inédito de colaboração para impulsionar o desenvolvimento de soluções inovadoras em seis domínios estratégicos. O acordo pretende fortalecer sinergias existentes e explorar novas oportunidades complementares para uma cooperação mais aprofundada.
O acordo foi oficializado durante a Exposição Internacional de Defesa (IDEX) 2025, que acontece em Abu Dhabi. O pacto estabelece uma estrutura estratégica para o mercado dos Emirados Árabes Unidos, ao mesmo tempo em que impulsiona uma estratégia global de exportação.
A colaboração foca em seis domínios: capacidades aéreas, incluindo radares para aeronaves multimissão, defesa contra mísseis balísticos táticos, sistemas móveis de vigilância e contra-drones, sistemas navais de gerenciamento de combate, comunicações por rádio e sistemas de comando.
A parceria também visa a comercialização conjunta de produtos e soluções para governos em diversos países, além de contemplar o desenvolvimento de propriedade intelectual compartilhada e inovações futuras em design.