Concessão do aeroporto de Congonhas está incluso no próximo leilão do Governo Federal
Marcel Cardoso Publicado em 02/06/2022, às 07h35
O leilão do aeroporto de Congonhas recebe sinal verde do Tribunal de Contas da União (TCU), que deverá ser concessionado no segundo semestre.
A expectativa do Governo Federal é que o aeroporto de Congonhas (CGH), um dos três mais movimentados do país, gere investimentos na ordem de quase R$ 5,9 bilhões. O principal aeroporto de São Paulo está incluso no chamado bloco SP/MS/PA/MG, onde também estão outros dez terminais de três estados. O lance inicial será de R$ 255 milhões, mas governo espera que o ágio deverá superar com boa margem este valor mínimo.
O TCU ainda aprovou os ajustes da próxima rodada de leilões aeroportuários, já sem o aeroporto Santos Dumont (SDU), no Rio de Janeiro, que passará pelo certame em conjunto com o internacional do Galeão (GIG), o que deverá ocorrer em 2024.
Os outros dois blocos de aeroportos estarão na próxima rodada pertencem a Aviação Geral, com o aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, e o Campo de Marte, em São Paulo. Os dois aeroportos, destinados especialmente para operação de aeronaves executivas, tem lance inicial de R$ 138 milhões.
Já o bloco Norte II, composto pelos aeroportos de Belém (BEL) e Macapá (MCP), tem lance inicial de R$ 57 milhões.
“Com a chancela da Corte de Contas, o calendário estipulado pelo Governo Federal, mesmo com a alteração do formato dos blocos, continua em vigor. Ou seja, teremos o edital ainda em junho e o leilão já no segundo semestre de 2022”, segundo o Ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.
Até o final do ano o Ministério da Infraestrutura espera avançar na maior parte das assinaturas de contratos de concessão, viabilizando estes novos investimentos no Brasil independente do resultado das eleições de outubro.