Iata defende a união no transporte de cargas no pós-pandemia

Setor foi o que mais cresceu desde o início da crise

Marcel Cardoso Publicado em 15/10/2021, às 16h30 - Atualizado às 16h36

Em 2020, o setor aéreo de cargas gerou US$ 129 bilhões - Foto: Divulgação

Em um simpósio em Dublin, na Irlanda, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) pediu que o setor de transporte aéreo de carga continue trabalhando em conjunto, no mesmo ritmo e nível de cooperação vistos durante a pandemia de covid-19 para superar os desafios futuros e desenvolver a resiliência do setor. 

Segundo o órgão, as perspectivas no curto e longo prazo são fortes. Os indicadores como níveis de estoque e produção do setor de manufatura são favoráveis, apontando para crescimento de 9,5% do comércio mundial neste ano e 5,6% em 2022. 

Quanto à sustentabilidade, as companhias aéreas se comprometeram a zerar as emissões líquidas de carbono até 2050. Este compromisso está alinhado à meta do Acordo de Paris de que o aquecimento global não deve ultrapassar 1,5°C, conforme anunciado na assembleia anual realizada na última semana.

Por conta da pandemia, a modernização de processos de várias áreas foi acelerado. A Iata defendeu projetos de digitalização do setor, principalmente para cargas urgentes com controle de temperatura e para o envio de produtos adquiridos pelo comércio eletrônico.

"O transporte aéreo de carga é um setor extremamente importante. Durante a crise, foi uma salvação para a sociedade, entregando suprimentos médicos essenciais e vacinas em todo o mundo e mantendo a operação das cadeias de abastecimento internacionais. E para muitas companhias aéreas, a carga se tornou uma fonte de receita vital quando os voos de passageiros foram interrompidos. (...) Precisamos manter a dinâmica estabelecida durante a crise e continuar construindo resiliência após a pandemia", segundo o diretor global de carga aérea, Brendan Sullivan.

 

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