Outras três cidades gaúchas receberão voos da companhia este ano
Marcel Cardoso Publicado em 18/01/2022, às 08h55 - Atualizado às 13h47
O governador gaúcho, Eduardo Leite, e o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, fazem o corte de faixa do voo inaugural em Guarulhos | Foto: Palácio Piratini/Gustavo Mansur.
Na última segunda-feira, a Gol Linhas Aéreas iniciou os voos comerciais entre São Paulo e Pelotas, no Rio Grande do Sul. A empresa terá um total de quatro frequências semanais entre as duas cidades, utilizando os Boeing 737-700.
Os voos partem do aeroporto internacional de São Paulo (GRU) e voam sem escalas para Pelotas (PET). A expectativa é aproveitar a boa demanda existente no interior do Rio Grande do Sul, seguindo um movimento da aviação comercial brasileira de ampliação da malha regional.
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“Estamos certos de que vai significar um impulso econômico para a região. Estamos falando de, em uma hora e meia de voo, Pelotas estar conectada ao principal centro econômico do país e dali para o mundo”, de acordo Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul.
Segundo a Gol, outras três cidades gaúchas terão voos da Gol para São Paulo ainda em 2022. A partir de 4 de julho Santo Ângelo (GEL), com frequências também operadas com o Boeing 737-700. Já as cidades de Uruguaiana (URG) e Santa Maria (RIA) terão operações através de uma parceria com a Voepass Linhas Aéreas, utilizando o ATR 72-600 com capacidade para até 68 passageiros, a partir de 5 de abril e 26 de outubro, respectivamente.
O presidente da companhia, Paulo Kakinoff, o governador do estado e natural de Pelotas, Eduardo Leite, gestores, além de uma tripulação composta de pessoas daquela região estavam a bordo do voo inaugural no Boeing 737-700 de registro PR-GEQ, em operação na empresa desde outubro de 2019.
A cidade de Pelotas entrou para história da aviação comercial ao ser o primeiro destino operado por uma empresa aérea brasileira. O voo inaugural da Varig, em 1927, decolou de Porto Alegre, com destino a Pelotas e Rio Grande.
Atualmente o aeroporto de Pelotas é uma das bases de apoio da Operação Antártica, da Força Aérea Brasileira. Sendo a última escala técnica no Brasil, antes do avião prosseguir para o Chile, e por fim, o continente gelado.