Fechamento de fronteiras na Argentina aquece fretamento de voos

Voos fretados do Brasil para Buenos Aires dispararam em julho

Marcel Cardoso Publicado em 28/08/2021, às 10h00 - Atualizado em 30/08/2021, às 19h17

O aeroporto de San Fernando é um dos mais procurados pela aviação executiva no país - Foto: Tenil Aviation

Os voos fretados para a Argentina tiveram um crescimento exponencial em julho, resultado do fechamento das fronteiras na tentativa de frear novas ondas de casos de covid-19, além da necessidade de isolamento social.

Segundo o CEO de uma empresa especializada em fretamento internacional, mais de trinta voos saíram de São Paulo e de Porto Alegre para Buenos Aires no mês de julho, um aumento de vinte vezes em relação ao mesmo período de 2020. 

A justificativa está na economia de tempo em filas de check-in e despachos de bagagem, além do embarque em um hangar exclusivo. Em voos comerciais para o exterior, é preciso chegar nos aeroportos com três horas de antecedência, segundo os atuais protocolos sanitários.

O mercado de táxi aéreo argentino conta com 55 operadoras que possuem mais de 110 aeronaves homologadas para o serviço, segundo a Administração Nacional de Aviação Civil do país. O aeroporto de San Fernando (FDO) e o Aeroparque (AEP) são as principais portas de entrada para os voos internacionais deste setor.

Apesar da rapidez no embarque, um voo fretado para Buenos Aires pode sair por até US$ 1.500 (R$ 7.807) por pessoa, se adotado o chamado ‘voo de reposicionamento’, quando o passageiro solicita uma aeronave para viajar o mais breve possível para um determinado destino, mas, em seguida, ela retorna vazia para a sua base de operações.

 

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