A-29 Super Tucano e E-99 participaram da missão que interceptou uma aeronave com drogas no Mato Grosso
Por André Magalhães Publicado em 03/03/2023, às 10h50
Uma aeronave carregada com 400kg de drogas foi interceptada por um caça A-29 Super Tucano, na última quarta-feira (1), no estado de Mato Grosso.
O avião estava sem plano de voo e foi monitorado pela FAB ao longo do seu trejeto sobre o território nacional. Um avião radar E-99 (AEW,na sigla em inglês) foi usado para apoiar a missão de controle e interceptação. Após se acompanhado por um A-29 Super Tucano, o piloto pousou em uma pista clandestina e fugiu deixando para trás o avião e a carga.
As forças de segurança que estavam na região, incluindo a Polícia Federal, Grupo Especial de Fronteira, e a Polícia Militar de Mato Grosso, fizeram a abordagem e apreenderam o carregamento de drogas.
Quando uma aeronave é considerada suspeita, a força aérea conduz uma série de etapas para verificação do plano de voo, origem e destino, entre outros. O interrogatório é feito através do rádio, com conversas com o piloto do avião interceptado. Em caso de negativa de respoder aos militares ou obdecer a ordem de pouso, o Super Tucano conduz o tiro de aviso, para mostrar que o caça está armado e que poderá derrubar o avião interceptado. Ao descumprir mais essa etapa, por fim, é disparado o tiro de detenção, onde efetivamente existe o disparo contra o avião.
Por exemplo, em julho de 2022, um A-29 atirou em uma aeronave carregada com drogas. O piloto não obedeceu as ordens e, após todas as etapas, foi realizado o disparo de detenção que impediu a sequência do voo e forçou um pouso em local descampado.