Aos 71 anos de atividade a Esquadrilha da Fumaça recebe o reconhecimento de bem cultural imaterial da FAB e do país
Por André Magalhães Publicado em 07/06/2023, às 07h55
A Esquadrilha da Fumaça foi reconhecida como bem imaterial da Força Aérea Brasileira pelo Comando da Aeronáutica, através do Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica.
A esquadrilha cumpre os os requisitos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), incluindo os valores das tradições, representações, práticas, saberes, técnicas, crenças e valores, de modo a sua presença ser notada no cotidiano e no imaginário da sociedade.
“Certamente, este é um dos maiores reconhecimentos recebidos por este Esquadrão que, tradicionalmente, conduz a missão de difundir, em âmbito nacional e internacional, a imagem institucional da FAB por mais de 70 anos de história”, disse Daniel Garcia Pereira, tenente-coronel e comandante da esquadrilha.
Uma das missões da Esquadrilha é o incentivo aos jovens a ingressar na carreria militar nos postos de aviador, além de difundir o patriotísmo, e demonstrar a capacidade da indústria aeronáutica brasileira. Há quarenta anos a Esquadrilha usa apenas aviões projetados e produzidos pela Embraer, inicialmente com o T-27 Tucano e mais recentemente com os A-29 Super Tucano.
A Esquadrilha da Fumaça completou, em maio, seus 71 anos de formação, sendo atualmente o segundo time acrobático segundo mais antigo do mundo, atrás apenas dos Blue Angels, da marinha dos Estados Unidos, formados em 1946.
Criada por instrutores de voos na antiga escola de aviação no Campo dos Afonsos, no Rio de Janiero, o time iniciou suas apresentações utilizado o T-6 Texan. Com o passar dos anos novos aviões foram incorporados ao time, como o jato Fougar Magister, o treinador T-25 Universal, o T-27 Tucano e o caça-leve A-29 Super Tucano, este último em uso desde 2015.