Entidades pedem o fim do uso de máscara nos voos e aeroportos

Quatro entidades do setor aéreo pedem o fim de todas as restrições de viagem

Marcel Cardoso Publicado em 20/05/2022, às 08h30

No Brasil, a Anvisa flexibilizou as medidas de prevenção, mas manteve o uso obrigatório da máscara - Divulgação

Entidades do setor aéreo querem a eliminação de todas as restrições relacionadas à Covid que ainda se aplicam em países da América Latina e Caribe, inclusive o do uso da máscara em voos domésticos e internacionais, desde que o acessório não seja mais necessário em ambientes fechados. 

Na visão da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), a covid-19, especificamente a variante Ômicron, já está disseminada em toda a América Latina e Caribe e a imunidade da população está em níveis em que o risco de hospitalização ou morte foi drasticamente reduzido, especialmente para pessoas vacinadas, e os governos estão adotando estratégias de vigilância para garantir a saúde pública, assim como fazem com outros coronavírus e doenças infecciosas.

Muitos países da América Latina e do Caribe suspenderam as restrições internas, como a necessidade de apresentar credenciais de saúde para entrada em eventos sociais ou a exigência de usar máscaras em espaços públicos. As medidas de rastreamento de contatos também estão sendo abolidas. À medida que os países se abrem e removem as restrições, é natural que estas deixem também de ser aplicadas às viagens aéreas”, de acordo com um comunicado divulgado pela Iata, na quinta-feira (19).

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) flexibilizou as medidas preventivas contra a covid-19, no último dia 12. Na ocasião, um dos diretores do órgão, Alex Campos, havia dito que “as flexibilizações só foram viáveis devido à manutenção do uso de máscaras de proteção individual nesses ambientes (nos aeroportos e nas aeronaves)”.

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