Empresas aéreas pressionam Airbus para ampliar taxas de produção

No entanto, setor financeiro acredita que perfil agressivo de produção pode ser um risco no médio prazo

Marcel Cardoso Publicado em 25/10/2021, às 12h55 - Atualizado às 13h55

Excesso de confiança da fabricante preocupa stakeholders - Foto: Divulgação

As principais empresas de arrendamento mercantil (leasing) de aviões, além de fabricantes de motores, alertaram à Airbus que a meta estabelecida de quase dobrar a produção da família A320neo até 2025 é bastante arriscada.

Elas alegam que tal projeção pode prejudicar o mercado e os valores das aeronaves, em meio a uma recuperação ainda considerada tímida da pandemia do coronavírus, além de temer problemas com mão de obra e o risco de elevada inflação global.

Em nota, a Airbus negou as alegações e disse que se manterá alinhada a meta de produção divulgada em maio, na expectativa de uma forte alta na demanda pós-pandemia.

A fabricante trabalha com a fabricação de 64 A320 por mês para o segundo trimestre de 2023, elevando este número para 70 no início de 2024 e para 75 até o ano de 2025.

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