Dobram ocorrências envolvendo laser contra aviões no país

Somente no aeroporto de Petrolina, as ocorrências envolvendo laser contra aviões dobraram este ano

Marcel Cardoso Publicado em 23/09/2022, às 18h52

O uso indevido do acessório pode levar a uma pena de dois a cinco anos de prisão - EBC/Divulgação

O aeroporto de Petrolina (PNZ), no interior de Pernambuco, já registrou quatro ocorrências envolvendo uso indevido de raio laser em aviões somente este ano, o dobro de 2021, o que acendeu um alerta sobre o risco que isto representa para as operações aéreas.

O raio laser, quando apontado contra a cabine de comando de um avião, provoca distração, ofuscamento e cegueira momentânea, que podem comprometer a habilidade dos pilotos durante os procedimentos de pousos e decolagens, que são os momentos mais delicados do voo. 

Os danos podem levar à situação extrema de perda de controle em voo, em especial, nos casos de aeronaves tripuladas por um único piloto. “A concessionária solicita o apoio da população para que não use indevidamente raio laser, assim todos colaboram para não colocar em risco a vida dos passageiros e tripulantes que estão a bordo de uma aeronave”, destaca Jamerson Vasconcelos, gerente da CCR Aeroportos no aeroporto de Petrolina.

Foto: CCR Aeroportos/Divulgação.


De acordo com o Artigo 261 do Código Penal, expor a perigo aeronave ou praticar qualquer ato que possa impedir ou dificultar a navegação aérea é crime, com pena de dois a cinco anos de prisão.

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