Regulador da aviação da China deu detalhes sobre o que foi encontrado após o acidente
Marcel Cardoso Publicado em 20/04/2022, às 08h05
A Administração da Aviação Civil da China (Caac) divulgou um relatório preliminar do acidente envolvendo um Boeing 737-800 (B-1791) da China Eastern Airlines, no dia 21 de março, vitimando fatalmente 132 pessoas, entre passageiros e tripulantes.
Segundo o regulador chinês, “a borda da asa direita foi encontrada a cerca de 12 km do ponto de impacto principal. Havia vestígios de fogo na vegetação da floresta no local do acidente. Foram encontrados destroços importantes como superfícies horizontais e estáveis, estabilizador vertical e horizontal, motores, asas, componentes da fuselagem, trem de pouso e interiores do cockpit”.
O Caac explicou ainda que depois que todos os destroços foram revistados e recolhidos do local, eles foram uniformemente transferidos para um armazém especial para limpeza e identificação, e colocados de acordo com o tamanho e posição real da aeronave, o que é “conveniente” para posterior inspeção e análise.
“Posteriormente, a equipe de investigação técnica continuará realizando um trabalho de investigação aprofundado, como identificação, classificação e inspeção de destroços, análise de dados de voo e verificação experimental necessária de acordo com os procedimentos relevantes, e identificar cientificamente e rigorosamente a causa do acidente”, concluiu.
Por conta da tragédia, todos os Boeing 737-800 da frota da China Eastern Airlines foram retirados de operação. Segundo a agência Xinhua, eles passaram por testes de sistemas, inspeções estruturais e verificações dos dados de aeronavegabilidade. No último domingo (17), os aviões começaram a voar comercialmente, porém, de forma gradual.