Novo Falcon 6X recebeu a certificação das autoridades de aviação dos EUA e Europa
Por Edmundo Ubiratan Publicado em 23/08/2023, às 14h39
A Dassault Falcon recebeu da agência de aviação civil da Europa (EASA,na sigla em inglês) o certificado de tipo do Falcon 6X, seguida da certificação das autoridades dos Estados Unidos.
A emissão dos certificados de tipo conclui a campanha de testes e ensaios, iniciada há mais de dois anos, que acumulou aproximadamente 1.500 horas de voo. O Falcon 6X foi o primeiro jato de negócios certificado dentro das novas regras criadas por ambas as agências, que tornou o processo ainda mais rigoroso e exigiu uma série de testes adicionais.
“O Falcon 6X é o primeiro jato executivo totalmente novo a cumprir os regulamentos mais recentes, o que aumentará a segurança de todas as novas aeronaves”, explicou Eric Trappier, presidente e CEO da Dassault Aviation.
Com os dois certificados a Dassault poderá iniciar nos próximos dias a entrega das primeiras unidades do jato de negócios de longo alcance e cabine larga, criado para disputar o segmento que mais cresce entre aviões executivos de grande capacidade.
O Falcon 6X oferece alcance de até 5.500 milhas náuticas (10.200 quilômetros), permitindo voar sem escalas entre São Paulo e Toronto, por exemplo.
agregando uma cabine com 2,58 metros de largura e 1,98 metro de altura, uma das mais amplas da categoria. Com 12,30 metros de comprimento, é possível instalar até três zonas de cabine.
Um dos diferenciais do Falcon 6X, assim como demais modelos da Dassault, é a integração de sistemas de controle de voo derivados do caça Rafale, que oferece maior proteção ao envelope de voo, reduz a carga de trabalho e ainda amplia o gerenciamento de cabine. O avião é equipado com dois motores Pratt & Whitney PW812D, de 13.500 lbf, cada, que ainda atende aos atuais requisitos de emissão de poluentes e ruído da comunidade europeia.
“O Falcon combina as melhores qualidades da Dassault Aviation e da experiência em aeronaves de combate”, destacou Trappier.
Outro destaque é ter sido criado para operar em aeroportos restritos, que exige aproximação íngreme, como Lugano, na Suíça, ou London City, na Inglaterra, e em pistas com menos de 1.300 metros de comprimento.