Companhia aérea tem 3 mil funcionários de licença com covid

United Airlines é uma das companhias mais afetadas pela doença no mundo

Marcel Cardoso Publicado em 12/01/2022, às 09h20 - Atualizado às 09h34

Apenas em Newark (EWR), que atende a região de Nova York, 1/3 da equipe foi afastada | Foto: Divulgação.

As companhias aéreas dos Estados Unidos foram as primeiras a sentirem o impacto do aumento de casos de covid-19, por conta da variante ômicron. No fim de dezembro, centenas de voos foram cancelados no país por conta de tripulantes em licença médica por terem contraído a doença.

Somente na United Airlines, cerca de três mil funcionários estão afastados nesta situação, o que equivale a 4% da força de trabalho local, segundo o CEO, Scott Kirby, em um comunicado divulgado no site da companhia, na última segunda-feira (10). Apenas em Newark (EWR), um de seus principais centros de operação (hubs), quase ⅓ da equipe foi contaminada.

Kirby, no entanto, ressaltou que nenhum dos funcionários vacinados, que são 96% do total, com os sintomas da doença foi hospitalizado e nenhum óbito foi registrado. Também no fim de dezembro, a United turbinou salários para os pilotos que se habilitarem a fazer viagens extras durante boa parte de janeiro.  

No Brasil, a Latam Airlines e a Azul Linhas Aéreas reprogramaram ou cancelaram vários voos desde o início de janeiro, por conta do aumento de casos entre tripulantes e passageiros. A Gol Linhas Aéreas ainda não informou se fez alguma movimentação nesse sentido.

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