Cubana nega suspensão de operações após restrição da Iata

Cubana de Aviación é uma das 15 companhias aéreas suspensas do BSP da Iata

Marcel Cardoso Publicado em 18/08/2021, às 06h15 - Atualizado em 19/08/2021, às 16h24

Nos últimos doze anos, quinze companhias aéreas sofreram restrições por problemas financeiros

A Cubana de Aviación foi suspensa do Plano de Faturamento e Liquidação (BSP) da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), na última semana, o que coloca a companhia em um sério risco.

O BSP é um sistema projetado para facilitar e simplificar os procedimentos de venda, emissão de relatórios e remessas das agências de viagens, sendo assim, o ponto central através do qual os dados e fundos fluam entre agentes de viagens e companhias aéreas. Geralmente, quando uma empresa é suspensa do BSP, significa que esta enfrenta graves problemas financeiros.

A Cubana nega que a sanção esteja ligada a uma possível interrupção de suas operações, atribuindo a decisão a um novo embargo econômico liderado pelos Estados Unidos e afirmou que irá recorrer. "Esta suspensão não nos impede de honrar os compromissos contratuais que temos com nossos clientes. A companhia aérea ajustará suas estratégias comerciais no mercado”, diz um comunicado. 

Em agosto, a empresa está ofertando 206 voos em seis das 22 rotas operadas antes da pandemia do coronavírus. Apenas duas aeronaves, de um total de 18, estão voando no momento. 

Nos últimos dois anos, 15 companhias aéreas foram suspensas do BSP da Iata, incluindo a hoje extinta Avianca Brasil. Apenas três delas permanecem operando atualmente: a própria Cubana de Aviación, a caribenha Liat e a venezuelana Avior Airlines.

 

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